segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Devaneios de uma mente perdida

  Dentro de  quatro dias completo 28 anos e as vezes sinto  que   nada que vivi  fez sentido ou  diferença e muito menos foi  real. Já deixei tantos sonhos, desejos  para tras. Tantos sentimentos   abafados, esmagados só por medo de fazer o outro sofrer e por fim terminar me anulando.
  Em outros momentos tudo  foi tão intenso, tão marcante  que por aguns segundos  sinto que   valeu a pena  cada momento sejam eles bons ou ruins.
  Em meio a tantos sentimentos, muitas vezes confusos, outros  tão seguros, fico  dividia entre três seres: Aquela que acredita  que pode  mudar o mundo  e que tem o melhor dentro de si e para si. Aquela  que  tem medo de ter medo, medo de ser feliz, medo de se machucar e principalmente   medo de   perceber que realmente nada do que fez, ou que é importa. E aquela que embora   envolvida  no medo  ainda tem esperança de que um dia  vai valer a pena  de que um dia vai realmente  ter o que celebrar.
   Enquanto  estes três seres  disputam pra ver quem está  correto   ou não, sigo  o teatro da vida, interpretando a personagem   necessária para cada situação.
   Embora  restem apenas   4  dias  pra o dia  em que eu deveria  comemorar  a  vitória de estar mais  um ano  neste mundo,  eu possa realmente  celebrar  e não fingir  estar celebrando. Que o parabéns   volte a fazer algum sentido  pra mim. Pois no momento  na guerra de personas quem   está em vantagem é Aquela que  teme  e nao acredita em nada.





Um comentário:

  1. Texto intenso, consistente denso.
    As vezes precisamos nos ausentar para sermos notados, o fato de se ausentar não significa viver a sombra de outra pessoa e sim recolher-se o próprio interior e ponderar os pros e contras de uma vida inteira seja aos 28, 58 ou 98 anos...
    Sempre a tempo de sermos nos mesmos, de sermos notados, de corrermos atrás de nossos sonhos. Uma vida só é vivida realmente se buscamos nossos sonhos, o que seria uma vida sem sonho.

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