quarta-feira, 30 de novembro de 2011


    Uma vez  me disseram que "as vezes é preciso se perder para se encontrar".Tenho pensado com freqüência nessa frase e começo a perceber o quanto ela faz sentido. 
    Pois  são nesses momentos, que  começo a questionar tudo,  começo a  me reencontrar, a  tentar descobrir o que realmente importa.
    Começo  a ver que não preciso estar só para me  reencontar, pois embora  me sinta  perdida tenho anjos (AMIGOS) que  me inspiram   a continuar   sendo  quem eu sou e buscar dia a pós dia   o melhor em mim.
    Hoje me sinto  Aquela  que tem esperança e que acredita   no que   tem de melhor  e no que pode oferecer  de melhor ao mundo. Me sinto  um tanto fraca ainda mas  não me sinto sozinha. Dias melhores  estão por vir!!!!

Dedico esta canção  a estes  anjos:
Dig
(Incubus) 


Todos nós temos um ponto fraco
Alguns dos nossos são mais fáceis de identificar
Olhe-me nos olhos
E peça perdão
Nós faremos um pacto para nunca falarmos essa palavra de novo
Sim, você é meu amigo

Todos nós temos algo que nos inspira
Pelo menos nós inspiramos um ao outro
Então quando a fraqueza aumentar meu ego,
Eu vou saber que você contou comigo desde o passado

Se eu me transformar em outro,
Me desenterre de debaixo daquilo que está cobrindo
A melhor parte de mim
Cante essa canção,
Me lembra de que nós sempre teremos um ao outro
Quando todo o resto tiver acabado.

Nós todos temos uma doença
Que inteligentemente se apega e se multiplica
Não importa o quanto tentemos impedir

Todos nós temos alguém que nos inspira
Pelo menos nós inspiramos um ao outro
Então quando a doença aumentar o meu ego,
Eu sei que você irá agir como um remédio eficaz

Se eu me transformar em outro,
Me desenterre de debaixo daquilo que está cobrindo
A melhor parte de mim
Cante essa canção,
Me lembra de que nós sempre teremos um ao outro
Quando todo o resto tiver acabado.
Oh, um ao outro, quando todo o resto tiver acabado

terça-feira, 29 de novembro de 2011

"Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida."
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Devaneios de uma mente perdida

  Dentro de  quatro dias completo 28 anos e as vezes sinto  que   nada que vivi  fez sentido ou  diferença e muito menos foi  real. Já deixei tantos sonhos, desejos  para tras. Tantos sentimentos   abafados, esmagados só por medo de fazer o outro sofrer e por fim terminar me anulando.
  Em outros momentos tudo  foi tão intenso, tão marcante  que por aguns segundos  sinto que   valeu a pena  cada momento sejam eles bons ou ruins.
  Em meio a tantos sentimentos, muitas vezes confusos, outros  tão seguros, fico  dividia entre três seres: Aquela que acredita  que pode  mudar o mundo  e que tem o melhor dentro de si e para si. Aquela  que  tem medo de ter medo, medo de ser feliz, medo de se machucar e principalmente   medo de   perceber que realmente nada do que fez, ou que é importa. E aquela que embora   envolvida  no medo  ainda tem esperança de que um dia  vai valer a pena  de que um dia vai realmente  ter o que celebrar.
   Enquanto  estes três seres  disputam pra ver quem está  correto   ou não, sigo  o teatro da vida, interpretando a personagem   necessária para cada situação.
   Embora  restem apenas   4  dias  pra o dia  em que eu deveria  comemorar  a  vitória de estar mais  um ano  neste mundo,  eu possa realmente  celebrar  e não fingir  estar celebrando. Que o parabéns   volte a fazer algum sentido  pra mim. Pois no momento  na guerra de personas quem   está em vantagem é Aquela que  teme  e nao acredita em nada.





Meu mundo

 O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!
Florbela Espanca