Eu admito eu amo futebol, sou corintiana até o fim, mas não
suporto essas babaquices que rolam por aí, um ofendendo e até mesmo agredindo o
outro e esquecendo que o esporte deveria ser um momento de diversão e não de violência,
ofensas e brigas inúteis... O respeito deveria
estar presente desde as atividades mais simples inclusive no esporte, se nem
nesse momento existe, já dá pra perceber porque estamos vivendo num mundo em
que a violência tem predominado.
Não gosta do Corinthians, ótimo, do São Paulo ou Santos ou tantos
outros times afins, BOM PRA VOCÊ ou não sei lá. Mas pare pra refletir quanto
você ganha ofendendo o torcedor do time adversário, quão respeitável você se
torna agredindo alguém pelo seu time?
Se por um motivo tão fútil desse somos capazes de nos tornar
tão selvagens, imagine em situações que nos atingem diretamente como, por
exemplo, no trânsito, ou em casa com os pais ou filhos, com os amigos.
Seria isso reflexo da necessidade de sentir-se superior a
qualquer custo? Seria isso um reflexo de um sistema tão e individualista e competitivo,
ou essência da espécie humana? Aí penso
o sistema o qual vivemos foi criado por quem? É moldado por quem? Logo parte deste
individualismo, dessa necessidade de superioridade, faz parte da essência humana
e se não controlada surgem os torcedores bossais que se agridem física e verbalmente
tudo pelo gostinho de se sentir melhor do que o outro; os assassinos que por
sentirem-se traídos ou deixados à margem se acham no direito de eliminar a existência
do outro.
Enfim em meio toda essa divagação e pergunto que rumo
estamos tomando, pois quando era para um momento ser de descontração as pessoas
levam tão doentiamente a sério que se esquecem de respeitar um ao outro num
simples jogo de futebol. Fazendo assim com que se perca o brilho do momento por
tanta ignorância arrogância e prepotência.
Tudo que sei é que essa arrogância, essa ignorância e selvageria
às vezes me enoja, outras tantas me faz ter vergonha da minha própria espécie.
SERES TÃO EVOLUÍDOS que agem como seres irracionais por tão pouco.